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quinta-feira, julho 28, 2016


Editora: Galera Record | Páginas: 192 | Nota: 4/5 

Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim...


Princesa adormecida é uma releitura de a bela adormecida e também o primeiro livro da série coleções princesas da escritora Paula Pimenta. 

É voltado para o público infanto-juvenil, o que quer dizer que não é bem o tipo de livro que eu estou acostumada a ler mas como eu queria ler algo da Paula Pimenta e a capa e o título me chamaram atenção, resolvi iniciar essa leitura. Tentei levar em consideração o fato do livro ser juvenil, que citei anteriormente, para não influenciar a minha opinião sobre a história.

Nessa releitura a vilã é a personagem Marie Malleville que por se sentir trocada e por ciúme do pai de Anna, que se apaixonou e casou com sua mãe, quis se vingar tentando sequestrar Anna quando ela era apenas um bebê. A vingança não deu certo e Marie ficou presa cinco anos tramando mais uma vingança contra a família e para proteger Anna, os pais dela a mandaram para viver com os tios no Brasil. Os anos passam e Anna cresce e dentre alguns acontecimentos, um dia começa a trocar mensagens com um garoto desconhecido sem saber que isso vai mudar muita coisa na vida dela.


''Dizem que as lembranças dos nossos primeiros anos de vida são mesmo meio nebulosas. Não dá para saber se são verdadeiras ou se aquelas imagens foram criadas a partir de histórias que nos contaram ou de fotos que vimos... Usamos essas informações como se elas fossem parte da nossa própria memória.''


Achei uma releitura criativa, gostei também da escrita da autora e achei a capa lindíssima e acredito que não teria queixas sobre os personagens, principalmente a principal (que não me agradou pelas atitudes dela), se eu tivesse lido esse livro a alguns anos atrás.
Mas continuando com minha opinião: é um livro leve e com uma história muito fofinha. Eu peguei ele da minha estante, me ajeitei para ler e quando vi poucas horas tinham se passado e eu já tinha finalizado a leitura e gostado muito dela!

segunda-feira, maio 23, 2016

 Editora: Abril Cultural| Páginas: 341 | Nota: 4/5

Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.

 ''Talvez soubesse em última análise, a fé era uma questão de amor.''


Livros do gênero terror não é algo que eu costume ler, para ser sincera acho que nunca li nenhum livro de terror,l então o exorcista foi o primeiro e eu não tinha expectativa alguma sobre o livro, apenas iniciei a leitura sem esperar se ia gostar ou não.

Bom, como não é do meu costume ler livros desse gênero eu não saberia as reações que ele causaria em mim mas posso dizer que medo não foi uma delas, mas suspense sim. O livro causou polêmica quando foi lançado e entendo o porque, existem cenas ''pesadas'', não é algo absurdo e sim algo de se esperar pelo tema mas talvez algumas pessoas não suportem ler tais coisas como a parte em que a Regan (ou melhor, o demônio que estava possuindo o seu corpo) começa a se masturbar com um crucifixo, e isso é só o começo porque as coisas que se seguem nessa cena são muito pesadas, outras partes assim também são sobre as profanações as igrejas e o que acontece na missa negra, um assunto citado no livro.

Sobre os personagens só tenho uma queixa a fazer sobre o detetive, acaba acontecendo um crime na história e o personagem Kinderman que é detetive começa a investigar, mas ele tem uma tática na qual ele começa a falar e falar sobre assuntos super aleatórios para assim tentar tirar alguma informação da testemunha ou só para irritar a pessoa mesmo, só sei que quando esses diálogos dele começavam, eu e os personagens do livro perdiam a paciência, mas tirando isso os demais personagens são bem desenvolvidos e gostei de todos.

Ah, uma informação que eu gostaria de citar é que o livro foi lançado dois anos antes do filme (em 1971) e dizem ser inspirado em uma história real, se você quiser saber mais eu falei sobre isso aqui.

Foi uma leitura que fluiu facilmente, o livro é pesado em algumas partes como citei anteriormente mas eu gostei!






segunda-feira, abril 18, 2016

Editora: Seguinte | Páginas: 368 | Nota: 3/5

Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração. 

A história da Kiera Cass acabou com toda magia sobre sereias e também com as minhas expectativas sobre o livro.

Em uma certa época eu era obcecada por sereias e passava a madrugada assistindo vídeos sobre possíveis aparições e lendo sobre esses seres míticos, então posso dizer que a autora poderia tirar muita coisa sobre as diversas lendas que existem sobre sereias e fazer uma história incrível, mas não fez.

O problema da história da Kiera Cass é que eu não consigo ver as sereias dela como sereias realmente, na história, quando escolhida pela água a menina que vira sereia deve ficar cem anos em serviço dela, o que quer dizer que de meses em meses ela e outras sereias teriam que lançar seu canto mortal a algum navio, aconteceria que assim que elas emitissem a primeira nota da música todas as pessoas abordo do navio entravam em transe e se jogavam na água, na história da Kiera Cass as sereias ''matavam'' para que a água pudesse sobreviver, porque de alguma forma totalmente inexplicável, a água precisava disso.

As sereias da história também não tinham caudas, nem nada do que estamos acostumados a ver quando o assunto é sereia, ao entrarem na água, invés de surgir caudas surgia um vestido. Mas se fosse só por esse motivo eu até gostaria da história porém ela é fraca, os personagens também não são bons, a personagem principal Kahlen, está a quase oitenta anos servindo a água e não se acostumou com a vida que leva, passou todos os anos triste porque o maior sonho dela era poder se apaixonar e ela nunca pode realizar isso, um motivo bobo, e embora ela ainda tenha aparência de uma adolescente, tem uma mente idosa, de alguém que viveu tanto tempo e poderia ter tido experiências incríveis e tempo de sobra para se encher de conhecimento e cultura. Outra coisa é o relacionamento dela com o Akinli que não foi bem desenvolvido, como ela não podia falar com ele, se comunicavam através da escrita, tiveram poucos encontros (três ou quatro, não lembro) e já se apaixonaram, foi tudo sem naturalidade e rápido. Não consegui gostar!

obs: mudei o estilo das resenhas aqui do blog, a partir de agora será sempre assim. 

terça-feira, março 15, 2016


A construção do mito não é uma biografia sobre o Kurt Cobain, e sim um livro que fala sobre a influência dele na industria musical, na moda (por causa do estilo grunge), o seu suicídio e o seu legado.

Tem sim muitas informações sobre o Kurt, mas pra quem quiser saber mais sobre a vida dele recomendo que leia o livro mais pesado que o céu, que é do mesmo autor (tem resenha aqui). Mas mesmo não sendo uma biografia, a construção do mito é uma leitura que eu recomendo a todo fã do Kurt e do Nirvana.

Eu gostei muito do livro, principalmente a parte em que o autor disse a opinião dele sobre o fato de que a morte do Kurt possa não ter sido um suicídio e sim um assassinato, afinal Charles não era próximo do Kurt e da Courtney mas os conhecia, e eu sempre quis saber a opinião de alguém que já viu como era a relação do casal para saber se realmente acreditava na hipótese de ter sido a Courtney a culpada do possível assassinato do marido.

E como eu disse anteriormente, é um livro que recomendo, os assuntos abordados são bem interessantes, o autor narra bem o livro que tem ótimas informações, algumas até que eu que vivo pesquisando sobre o Nirvana, não conhecia.


'Bem, eu realmente aprendi algumas coisas e uma delas é que a felicidade não tem nada a ver com a aprovação das outras pessoas. O que é realmente importante é estar feliz com você mesmo, encontrar alguém que é importante para você e seguir adiante sem ligar para que os outros falam. 
Kurt Cobain.''

terça-feira, fevereiro 23, 2016

 Recentemente eu li os livros do box de The Walking Dead que eu tinha comprado faz um tempo, neste box veio os três primeiros livros porém a série tem mais livros que eu não tenho, como o que é a continuação do terceiro livro que foi dividido em duas partes. Portanto irei falar apenas desses três livros, se gostei ou não e um pouco sobre eles, a série de televisão e as HQ's.


Livro 01: A ascensão do governador.
Esse livro é o começo de tudo, faz entender o que realmente aconteceu com o governador e o porque ele mantinha a Penny presa, fala sobre o irmão dele e de como ele encontrou Woodbury e conseguiu poder para comanda-lá.

Minha opinião: ótimo, gostei muito do começo até o fim, a história foi muito bem desenvolvida, você vê todas as mudanças que foram acontecendo com os personagens por causa de todo stress de um mundo apocalíptico e o que eles precisaram fazer para sobreviver, e conforme vai chegando ao final do livro, ele vai ficando cada vez mais surpreendente.

Livro 02: O caminho para Woodbury
O segundo livro começa com outros personagens, a principal é a Lilly Caul, uma sobrevivente que vive em um acampamento com outras pessoas, porém algumas coisas dão errado e ela e amigos acabam tendo que se virar sozinhos, até que eles acabam chegando a Woodbury.

Minha opinião: também gostei, adorei que o foco não foi somente no governador, e também deu para ver o ponto de vista de alguém que morava em Woodbury. O foco desse livro não é o governador mas o que os outros personagens pensam dele, e também a história da personagem Lilly.


Livro 03: A queda do governador - Parte 1
No terceiro livro ainda temos o ponto de vista da Lilly e vemos o governador tentando colocar Woodbury em ordem, mas com um jeito todo errado, a cada dia que passa ele se torna cada vez mais cruel. Nesse livro Rick e outros personagens da série aparecem.

Minha opinião: não tenho muito o que dizer, esse livro foi tão bom quanto os outros, só não gostei do fato de ter sido dividido em duas partes.

Não saberei dizer qual eu mais gostei, os três livros são viciantes, antes de iniciar a leitura fiquei na dúvida se gostaria dos livros e se os autores iriam conseguir passar toda a emoção que eu sinto ao ver a série através do livro, e sim, conseguiram, adorei os três e recomendo!

É parecido com a série ou HQ's?
Bom, tem muitas diferenças da série, então não achei parecidos até porque tem personagens que não estão na série como a Lillly, e a série também não fala sobre o passado do governador. Já sobre a HQ eu não sei, porque nunca li. Mas se você gosta da série vai adorar os livros e vai ter mais conhecimento sobre o universo de The Walking Dead.